VÍDEO: Morre Zé Carlos, ex-lateral da Seleção, vítima de parada cardiorrespiratória

Morreu na tarde desta sexta-feira (15), aos 55 anos, o ex-jogador de futebol Zé Carlos, que disputou a Copa do Mundo de 1998 com a Seleção Brasileira. O ex-atleta sofreu uma parada cardiorrespiratória em Osasco, na Grande São Paulo, na casa de sua sobrinha.

O evento, para além de trágico, surpreende. Como alguém cujo corpo e rotina foram moldados de modo a serem saudáveis e atléticos pode sofrer o que sofreu Zé Carlos? Para o Dr. Louis Nakayama Ohe, cardiologista intervencionista membro da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), a resposta não pode se limitar à rotina saudável.

“Ela [a rotina saudável] não é suficiente quando existem outros fatores de risco para desenvolver doença coronariana, como: pressão alta, diabetes, colesterol alto, tabagismo, sedentarismo, além dos fatores genéticos. A grande maioria desses fatores não demonstra sintomas, o que piora a situação”, elucida o cardiologista.

O alerta segue para todos, independente dos hábitos. “Ao praticar atividade física, caso apresente sintomas como piora na falta de ar, incapacidade de terminar o exercício, tontura, palpitação, dor, incômodo ou desconforto na região do tórax, procure sempre um cardiologista para uma avaliação mais profunda”, conclui.

É fundamental, portanto, estar sempre ao lado de um profissional da saúde para monitorar ou detectar qualquer sinal de doença cardiorrespiratória. Caso perceba alguma alteração, busque ajuda imediatamente.

Profissional consultado: Dr. Louis Nakayama Ohe, cardiologista intervencionista membro da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)

Texto por: Francisco Varkala | Redação Saúde Minuto