Atenção popozuda: os melhores procedimentos para o bumbum e o que evitar
Apesar de diversos meios, os glúteos exigem os procedimentos adequados
Mesmo com uma rotina saudável, alcançar o bumbum ideal ainda pode ser um desafio. Por isso, diversos procedimentos estéticos têm se destacado, com a proposta de corrigir assimetrias e promover a elevação dos glúteos de forma segura e eficaz.
O cuidado começa desde antes do pré-operatório, onde é essencial fazer uma avaliação completa com exames quando necessário, suspender o uso de medicamentos que aumentem risco de sangramento, manter uma boa hidratação e evitar álcool e cigarro. Além disso, alinhar as expectativas realistas com o médico faz toda a diferença para a satisfação final.
Atualmente, com o avanço das tecnologias, existem diversos procedimentos considerados mais seguros quando o objetivo é a redefinição dos glúteos. De acordo com a Dra. Ana Carulina Moreno, especialista em dermatologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) pela Associação Médica Brasileira (AMB), “os procedimentos mais seguros e eficazes para modelar ou aumentar os glúteos atualmente incluem o preenchimento com ácido hialurônico corporal, indicado para quem busca contornos mais refinados e projeção imediata, e os bioestimuladores de colágeno, como o ácido poli-L-lático (PLLA) e a hidroxiapatita de cálcio (Radiesse/Dimond), que oferecem um aumento gradual e natural no volume e ajudam a melhorar a firmeza da pele.”
A vantagem desses procedimentos está no fato de serem reabsorvíveis e biocompatíveis, com a durabilidade dos resultados variando entre 18 a 24 meses, além de possuírem antídotos, caso ocorra algum problema.
A limitação é que esses métodos não oferecem tanto volume quanto outros procedimentos mais invasivos.
Os bioestimuladores de colágeno, por exemplo, são indicados para quem busca melhorar a firmeza e a sustentação da região, com um ganho discreto de volume, sem a necessidade de cirurgia.
Antes de recomendar qualquer procedimento, o especialista avalia fatores como: estado geral de saúde, qualidade da pele, quantidade de gordura corporal, histórico de doenças, expectativas de resultado e estilo de vida. Essa análise é fundamental para escolher a técnica mais segura e adequada para cada paciente.
O mais importante é entender que não existe um “procedimento ideal para todos”, e sim o melhor protocolo individualizado para cada caso.
Apesar da variedade de técnicas eficazes, é essencial estar atento aos procedimentos que oferecem riscos à saúde e devem ser evitados.
Segundo a Dra. Ana Carulina, os maiores perigos estão no uso de substâncias industriais ou não autorizadas, como o silicone líquido, PMMA e hidrogel. “Esses produtos são não reabsorvíveis e não acompanham o processo de envelhecimento do corpo, podendo causar inflamações crônicas, migração para outras áreas, deformidades e até necroses”, alerta.
Outro ponto de alerta é o uso de técnicas realizadas por profissionais não habilitados, como aplicações feitas com dispositivos inadequados ou sem o devido controle de profundidade e assepsia. Esses métodos aumentam o risco de infecções e complicações graves. “Sempre prefira tratamentos realizados por profissionais qualificados e produtos devidamente registrados e aprovados pela Anvisa”, recomenda a Dra. Ana Carulina.
Os cuidados durante o pós-operatório também influenciam significativamente no resultado final do procedimento. Os principais cuidados incluem: seguir rigorosamente as orientações médicas, evitar esforços físicos e pressão direta na região nos primeiros dias, manter uma alimentação rica em proteínas para favorecer a cicatrização, hidratar-se adequadamente e utilizar malhas compressivas quando indicado.
Sessões de drenagem linfática também podem ser recomendadas em alguns casos para reduzir o inchaço e acelerar a recuperação.
Esses cuidados são fundamentais não apenas para alcançar um resultado estético bonito e duradouro, mas também para prevenir complicações como infecções, assimetrias ou reabsorção irregular da gordura.
Embora os novos procedimentos para melhorar a aparência dos glúteos sejam, em sua maioria, eficazes, é importante não negligenciar métodos menos invasivos que também oferecem bons resultados.
O treino de força, por exemplo, é essencial para o crescimento e sustentação da musculatura. Uma alimentação equilibrada e rica em proteínas potencializa esses ganhos.
“Na parte de estética corporal, tecnologias como o ultrassom microfocado e os bioestimuladores injetáveis em pequenas doses podem melhorar a qualidade da pele, reduzir celulite e flacidez, realçando os resultados do treino. É importante lembrar que, nesses casos, o resultado costuma ser mais gradual e natural, exigindo consistência e disciplina. Mas é possível, sim, conquistar um bumbum bonito, firme e proporcional, sem cirurgia”, afirma a Dra. Ana Carulina.
