Hepatites virais: Julho Amarelo é forma de conscientizar sobre a doença e seus riscos
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- Redação Saúde Minuto
- 23/07/2021
- Anna Júlia Danjó
Tratamentos variam de acordo com o tipo, mas vacinação e cuidados ajudam a prevenir e proteger a saúde
Neste mês de julho o calendário da saúde é dedicado à conscientização das hepatites virais através da campanha Julho Amarelo. Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença é fatal para aproximadamente 1,4 milhão de pessoas por ano no mundo.
A maioria das infecções causadas pela hepatite é silenciosa e, muitas vezes, a pessoa sequer sabe que tem a doença, fator que gera obstáculo para o seu controle. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 500 mil brasileiros convivem com o vírus da hepatite C e não sabem.
A doença que tem cinco tipos, A, B, C, D e E, se trata de uma inflamação ou infecção no fígado causada por um vírus, podendo causar cirrose hepática, evoluir para um câncer e ser fatal. No entanto, diagnóstico precoce e tratamento adequado podem combatê-la.
O vírus das hepatites do tipo A e E são transmitidos pelo contato com a água ou alimentos contaminados. As pessoas adquirem pela boca e transmitem pelas fezes. Já as hepatites B, C e D podem ser transmitidas por sangue contaminado e por via sexual.
Os tratamentos variam e dependem das causas da doença. Confira:
Hepatites A e E: não têm um tratamento específico, já que as pessoas costumam se curar de maneira espontânea graças ao próprio sistema imunológico, repouso, hidratação e boa alimentação, e não apresenta forma crônica.
Hepatites B, C e D: o tratamento desses tipos é realizado com uso de medicamentos eficientes, com poucos efeitos colaterais e que curam definitivamente. Podem se tornar crônicas, evoluindo para casos mais graves da doença.
Além disso, pessoas portadoras de hepatite devem adotar uma dieta pouco gordurosa e evitar o consumo de álcool, a fim de impedir que o fígado seja ainda mais afetado.
Vale destacar que, como prevenção, o Ministério da Saúde fornece nos postos de saúde as vacinas contra as hepatites A e B, que também previnem contra o tipo D.
Os tipos C e E não possuem vacina, exigindo maior cuidado com a higienização de alimentos, relações sexuais protegidas e o não compartilhamento de objetos pessoais cortantes, como giletes, alicates de unha, seringas e agulhas, por exemplo.
Texto por Anna Júlia Danjó | Redação Saúde Minuto