Março azul: prevenção e conscientização sobre o câncer colorretal
- Redação Saúde Minuto
- 29/03/2022
- Helio Castello Saúde Video
Março Azul é o mês dedicado à prevenção e conscientização sobre o câncer colorretal. No vídeo de hoje, o Saúde Minuto recebe o cardiologista Dr. Hélio Castello e o presidente da SOBED (Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva), Dr. Ricardo Dib, para falar um pouco mais sobre o assunto.
P) Dr. Hélio Castello:
“Estamos aqui de novo com um bate papo muito gostoso, dessa vez com o doutor Ricardo Dib, que é presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva.
E nós aqui do Saúde Minuto, viemos falar sobre câncer de colo retal ou câncer de intestino. Por que nós viemos falar desse assunto? Porque cerca de 40mil novos diagnósticos são feitos todos os anos no Brasil dessa doença, e cerca de oitenta e cinco por cento desses pacientes chegam já para o gastroenterologista numa fase um pouco adiantada e muitas vezes que não se consegue fazer o melhor tratamento. O diagnóstico precoce, o diagnóstico rápido é o principal pilar no tratamento dessa doença, a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva ela vem com uma campanha que é março azul pra fazer um alerta em cima dessa doença tão prevalente, e ninguém melhor fazer falar isso pra nós do que o seu presidente. Então queria agradecer de antemão em nome do portal Saúde Minuto a sua presença, o seu tempo que você está destinando aqui pra gente, obrigado.”
R) Ricardo Dib:
“Hélio, é um prazer enorme, muito obrigado, uma satisfação muito grande estarmos conversando junto ao Saúde Minuto de uma doença muito importante e que necessita de uma atenção muito forte da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, que é a prevenção do câncer de colo retal. Sabe Ricardo, eu me sinto muito confortável em falar dessa doença porque esse ano eu completo 10 anos que tive um câncer de colo retal. Foi feito o diagnóstico em 10 anos atrás, 2012 e 15 de abril de 2012 eu fui operado e foi uma cirurgia curativa. Então a partir dali, como médico eu abri um alerta muito maior na minha cabeça de fazer diagnóstico precoce, embora eu não seja gastroenterologista, então eu encaminho pros colegas pra fazer essa prevenção.”
P) Dr. Hélio Castello:
“É verdade mesmo que o câncer colorretal é o segundo câncer mais prevalente tanto em homens como em mulheres?”
R) Ricardo Dib:
“É verdade. Infelizmente essa é uma grande verdade e uma das causas que mais tem feito com que nós da sociedade trabalhemos de uma forma muito forte pra tentar evitar essa doença. O INCA agora recentemente soltou os últimos dados mostrando que esta é uma doença que acomete homens e mulheres, é a segunda doença que acomete o homem. No homem depois da próstata e na mulher depois de mama, então é o segundo tumor mais compromete os pacientes com o câncer colorretal nesse sentido.”
P) Dr. Hélio Castello:
“E aproveitando esse teu comentário, a partir de que idade que a gente tem que acender aquela luzinha de alerta em relação a isso? Pra mulher e pra homem?”
R) Dr. Ricardo Dib:
“Existe um guideline, onde você tem uma formatação de orientação de como os pacientes devem realizar aquilo que nós chamamos de rastreamento. Isso estava até alguns meses atrás ao redor dos 50 anos, mas o último gadeline que surgiu que apareceu foi de nós realizarmos esse exame com pacientes acima 45 de idade.”
P) Dr. Hélio Castello:
“É, isso vem bater exatamente com o que aconteceu comigo. Eu tive o diagnóstico com 48 anos, quer dizer, se fosse pensar nas diretrizes antigas, iria levar mais 2 anos pra fazer meu diagnóstico e isso poderia ter mudado a minha evolução.”
R) Dr. Ricardo Gib:
“A grande verdade é que lamentavelmente essa é uma doença silenciosa e os pacientes só vão ao endoscopista, ao gastroenterologista, ao seu cardiologista, ao seu clínico, quando ele tem alguns sintomas e quando ele tem alguns sintomas muito importantes, a gente acaba detectando essa doença num estágio muito avançado, o que é muito ruim, porque a grande quantidade de pacientes que a gente faz os exames e detecta a doença está numa num numa fase bastante adiantada. Estamos falando aí ao redor de 85%, 90% dos pacientes fazem o diagnóstico do câncer colo retal em uma fase mais adiantada. E quando a gente faz esse diagnóstico numa fase precoce, numa fase inicial, a cura desse paciente está ao redor de mais 95% por cento. A gente consegue curar esse paciente num exame de colonoscopia regular. Acha-se o tumor, faz-se a ressecção e o paciente fica curado.”
P) Dr. Hélio Castello:
“É, foi o que aconteceu comigo. Quer dizer, eu tive a ressecção e não precisei fazer nem química nem radioterapia porque era o que eles chamam de carcinomicito, existem alguns fatores de risco que eleva essa incidência do câncer de colorretal?”
R) Dr. Ricardo Gib:
“Existem riscos importantes, existem os riscos médios e os riscos mais tardios. Os riscos médios de pacientes que podem ter essa doença são os pacientes acima de 50 anos , pacientes que tem alterações do hábito intestinal, você precisa ir ao seu médico e informar que você está tendo uma alteração do hábito intestinal, aqueles pacientes que tem uma dor abdominal difusa, que não sabe o que se trata, aqueles pacientes quando vai ou está evacuando, ele encontra sangue nas fezes e isso acaba assustando e você precisa fazer um diagnóstico a respeito disso, os riscos daqueles pacientes que não comem fibras e se alimentam somente de proteínas, principalmente carne bovina, isso são pacientes que tem um fator bastante importante que eleva o risco de câncer colorretal.”
P) Dr. Hélio Castello:
“Pensando ainda em fatores de risco, se a gente pensar em cigarro, em diabetes, hipertensão Eu estou pensando um pouco agora naqueles fatores de risco clássico pra quase todas as doenças, e histórico familiar esses são fatores que mexem?”
R) Dr. Ricardo Gib:
“A segunda fase, a fase mais agressiva, a fase de risco maior.
Então, são aqueles pacientes diabéticos, pacientes diabéticos precisam estar muito atento a isso por causa das alterações da insulina e que leva a carcinogênese do paciente, os pacientes que fazem o uso excessivo de álcool, o álcool também é um fator de um potencial grande de carcinogênese, pacientes que tem alguém na família que teve o câncer colorretal, então nós precisamos fazer um rastreamento desses pacientes pra fazer o diagnóstico precoce dessa doença.”
P) Dr. Hélio Castello:
“O cigarro não tem essa de fumar pouco ou fumar muito. Ele é um fator de risco”
R) Dr. Ricardo Gib:
“O tabagismo é um fator muito importante com relação ao rastreamento com esse problema.”
P) Dr. Hélio Castello:
“Em relação ao antecedente familiar me disseram na época que assim, uma vez que você tem pai ou mãe que tiveram o diagnóstico de câncer a tua chance é X vezes maior, se você teve tio ou avô essa chance diminui. Existe mais ou menos isso ou é isso é lenda?”
R) Dr. Ricardo Gib:
“Não, é isso não é lenda isso é uma situação que a gente precisa estar bastante atento, e é por isso que as os as diretrizes recomendam o seguinte: quando você tem alguém na sua família, próximo a você, seja pais, tios, primos que tiveram a doença, o que você faz? Na idade deste paciente, por exemplo: teve um tio que teve um câncer com 70 anos, então esse paciente que teve o câncer com 70 anos, você diminui 20 anos e é rastreia, 50 anos todos os descendentes diretos tem que fazer o rastreamento do câncer de próstata”
P) Dr. Hélio Castello:
“Bom, outra coisa, quais são os primeiros sintomas na alteração de hábito intestinal?”
R) Dr. Ricardo Gib:
“Os sintomas importantes são esses, aquele paciente que começa a ter uma dor abdominal importante aquele paciente que faz o exame e encontra uma anemia e não sabe se dizer porque que ele está com essa anemia, aquele paciente que quando ele evacua ele tem um pouco de sangue nas fezes, esse é o momento da gente começar a investigar e pesquisar a possibilidade desse paciente ter um câncer colorretal. Na verdade, não existem sintomas específicos, mas esses sintomas que estão originados e o abdômen são importantes nós ficarmos atento com eles nesse sentido.”
P) Dr. Hélio Castello:
“Bom Ricardo, eu acho que um dos grandes problemas que nós temos além de ser difícil fazer o diagnóstico etc é o tabu que existe em cima da colonoscopia, principalmente nós homens temos um tabu terrível em relação a esses tipos de exame. Eu queria que você explicasse para as pessoas, eu não vou explicar porque eu já fiz mais de 15 colonoscopias e só posso falar que não senti nada, mas deixo pra você explicar como é que faz.”
R) Dr. Ricardo Gib:
“Claro, na verdade o exame de colonoscopia é um exame muito tranquilo de ser feito, é claro que é um é um exame que ele precisa de um pré de 2 dias de preparo, um pouquinho diferente de quando nós vamos fazer um ultrassom ou outro exame que você faz um somente um jejum. A colonoscopia tem um preparo um pouquinho mais trabalhoso, ele é um preparo de 2 dias, é um dia anterior que é o que nós chamamos de véspera, onde paciente vai fazer algumas dietas, uma dieta somente de carboidrato e vai tomar laxantes pra poder fazer com que as fezes fiquem diluídas e amolecidas. Por quê? No dia do exame ele vai tomar uma substância, que essa substância com um pouco de água, ele vai fazer com que o intestino seja limpo, fique limpo e seja lavando o intestino pra que quando nós formos fazer o exame de colonoscopia, o exame de colonoscopia ele é feito por um tubo que na ponta tem uma câmera, e nós entramos pelo ânus com esse tubo, e nessa câmera nós vamos visualizando todos os segmentos do intestino para se detectar se nós temos uma lesão, um tumor ou qualquer alteração da mucosa pra que a gente possa fazer o tratamento e o paciente ficar curado da doença. Além disso o paciente não sente absolutamente nada porque ele recebe uma sedação, ele vai dormir durante o exame e não vai sentir absolutamente nada durante o exame.”
P)Dr. Hélio Castello:
“Sabe o que é superinteressante sempre que eu faço esse exame? Eu olho primeiro para o relógio, né? Então eu vejo lá, se o exame marcado às 3h eu olho pra 15h10. Aí a menina da anestesia vem e fala assim: “Olha, o senhor vai começar a sentir um soninho, conte, 10, 9… Eu não chego no 6 e durmo, hora que eu abro o olho são 15h30, eu falo: “já foi feito” Porque eu não sinto nada, eu acordo, não senti nada. E depois também não sente nada, só sente fome, logo tem que comer”
R) Dr. Ricardo Gib:
“Mas acreditem, esse é um exame muito tranquilo, tanto a endoscopia alta, como a colonoscopia, o paciente não sente absolutamente nada, ele vai dormir durante o exame e quando ele acordar ele nem percebeu que o exame já existiu, ele às vezes até pergunta vai fazer o exame? E o e o exame já foi feito.”
P) Dr. Hélio Castello:
“Você me deu um gancho agora para uma coisa que eu ia perguntar que eu acho que muita gente tem essa dúvida. Se o paciente precisar fazer uma endoscopia e uma colonoscopia pode fazer ao mesmo tempo?”
R)Dr. Ricardo Gib:
“Regularmente nós fazemos muito isso. É o que nós chamamos de exame combo, é aquele paciente que precisa fazer uma endoscopia e a colonoscopia, claro que são dois aparelhos diferentes. A endoscopia a gente faz com o aparelho que é o gastroscópio para poder visualizar parte alta do aparelho digestivo e o colonoscópio que aí a gente vai visualizar a parte intestinal do aparelho, mas os pacientes podem fazer esse exame concomitantemente sem nenhum problema, hoje grande maioria dos pacientes que vão realizar esses exames, eles fazem a endoscopia e a e a colonoscopia concomitante.”
P) Dr. Hélio Castello:
“Ah, perfeito, eu já fiz algumas vezes também. Quando a gente retira esses pólipos, que é uma coisa muito comum, às vezes ter pequenos poros. A maioria é benigno, mas a retirada desses pólipos, ela impacta positivamente e diminui a mortalidade?”
R) Dr. Ricardo Dib:
“Não tenha dúvida, claro, na verdade assim, é por isso que nós estamos falando na prevenção do câncer colorretal. A prevenção é exatamente isso, você faz o exame de colonoscopia, você detecta uma formação, normalmente nós encontramos quando fazemos esse exame algumas formações elevadas que nós chamamos de adenoma. O adenoma não é um tumor maligno, mas é uma formação elevada que com o tempo ele pode se malignizar, quando você encontra um adenoma e você faz essa ressecção, você está prevenindo esse paciente de futuramente ele ter uma doença um pouco mais grave. Com certeza.”
P) Dr. Hélio Castello:
“Está vendo? você tem um pólipo, ele é benigno, mas se der bobeira ele vira maligno, então não tem porque dar bandeira pra isso.
O estágio em que a gente faz o diagnóstico, no caso, você faz lá uma colonoscopia, pega bem no início ou se você pega já um pouquinho mais adiantado. Só com a colonoscopia a gente já tem uma ideia em que fase nós estamos, e isso vai mudar a vida da pessoa?”
R) Dr. Ricardo Gib:
“Não, não tenho dúvida disso, o grande problema pra nós colonoscopistas é quando a gente encontra um paciente com uma doença mais avançada, porque na doença avançada nós não temos como agir em função de que aquele momento a endoscopia não tem mais sentido, o paciente vai ter que entrar num tratamento mais agressivo, quer seja ele quimioterápico, cirúrgico ou outras situações que o próprio médico do paciente vai definir que vai ser o tratamento do paciente. Agora, quando a gente faz o tratamento de uma lesão precoce, não tenho dúvidas que a gente resolve o problema do paciente.
dentro dos equipamentos que nós temos da colonoscopia e da endoscopia alta, nós temos um uma outra variante que é a ecoendoscopia. A eco é que nem o ultrassom, você consegue fazendo esse exame visualizar as camadas, a profundidade desta lesão. Então esse exame é um exame subsidiário importante pra que a gente quando encontra uma lesão e você faz a biópsia, saber se ele é uma lesão que a gente pode ressecá-la de forma endoscópica, esse paciente não vai precisar ir a uma cirurgia pela própria colonoscopia, a gente consegue retirar esse tumor.”
P) Dr. Hélio Castello:
“Após o diagnóstico quais as opções de tratamento que essa pessoa tem? Uma vez que eu fiz o diagnóstico de câncer colorretal.”
R) Dr. Ricardo Gib:
“Então, isso tudo vai depender do estadiamento dessa doença, é saber o quanto essa doença afetou o organismo do paciente e essa é uma segunda fase, é a fase dos oncologistas fazerem o estadiamento desse paciente, pra poder saber que tipo de tratamento ele vai fazer. Se vai precisar fazer uma radioterapia, uma quimioterapia, uma imunoterapia pra poder saber que forma ele vai ser conduzido após o tratamento da doença.”
P) Dr. Hélio Castello:
“Vamos dizer que esse indivíduo fez qual foi o tratamento, recepção, isso, aquilo. Acabou o problema ou ele vai ter que manter Isso o que a gente chama de prevenção secundária?”
R) Dr. Ricardo Gib:
“As prevenções dessa doença são de 3 formas, a primária, a secundária e a terciária. A primária é aquela que nós vamos prevenir a doença, nós temos que fazer um trabalho pra tentar prevenir a doença, a secundária é o diagnóstico é nós tentarmos fazer o diagnóstico do paciente pra que ele tenha o diagnóstico e saber o que nós vamos fazer quando ele tiver doença, e a terciária é aquela que a gente precisa evitar a a morte do paciente. Tão nós temos que fazer essas três prevenções pra poder dizer ao paciente se ele está curado ou não da doença que nele foi feito o diagnóstico.”
P) Dr. Hélio Castello:
“Eu tive lá, tirei o meu cancerzinho, fiquei resolvido, eu continuo fazendo colonoscopia periódica e eu já não fumava, eu não vou fumar, eu tenho que ter uma alimentação mais saudável, ou seja, essa mudança de estilo de vida, essa melhora estilo de vida, assim como pro coração, o intestino também vale?”
R) Dr. Ricardo Gib:
“Claro, sem dúvida nenhuma, uma vez que a gente faz um diagnóstico dessa doença, você tratou essa doença quer seja ela endoscópica ou cirúrgica esse paciente depois ele vai ter que voltar a continuar realizando esses exames pra tentar evitar com que ele tenha outras áreas que possam estar afetadas, o paciente que faz e faz o diagnóstico da doença, e ele tratou, ele com certeza, a cada ano, ele vai fazer um exame de colonoscopia pra poder evitar com que ele tenha outras lesões no cólon em que ele teve a doença.”
P) Dr. Hélio Castello:
“Se alguém quiser participar de alguma forma quiser ter mais informação da campanha, essa campanha maravilhosa que é a março azul. Eu adoro a cor azul, então, março é o mês que minha filha nasceu, então, é tudo de bom. O que essa pessoa tem que fazer?”
R) Dr. Ricardo Gib:
“O mês de março hoje é o mês que foi aprovado agora recentemente pelo Senado a campanha do março azul. O março azul hoje é o evento nacional e anual do nosso país para a prevenção do câncer colorretal. Então todos os todos os homens e mulheres acima de 50 anos eles devem procurar seu médico para se prevenir do câncer colorretal. A idade de 50 anos é muito importante, por quê? Para você poder fazer esse exame e prevenir-se do câncer colorretal.”
P) Dr. Hélio Castello:
“Quem acompanha a gente sempre pergunta, poxa, mas eu não tenho convênio médico, esse tipo de exame é possível fazer pelo SUS?”
R) Dr. Ricardo Dib:
“Não tenha dúvidas. Eu trabalho em um hospital público, os hospitais públicos estão preparados para poder fazer essa prevenção, os hospitais públicos tem dentro dos seus serviços um setor da endoscopia digestiva, aquele paciente que não tem seguro de saúde, que ele não tem como ter uma cobertura, ele com certeza ele pode buscar um pronto-socorro dos hospitais públicos, informar a sua queixa e ir nesse hospital, eles vão realizar o exame de endoscopia ou colonoscopia, aquilo que seja necessário, e se naquele hospital não tiver esse serviço eles vão indicar ou então vão encaminhar esse paciente a um hospital público que tenha essa condição.”
P) Dr. Hélio Castello:
“As pessoas muitas vezes falam: “poxa, mas eu num eu num tenho convênio, etc..” Então, existe uma rede de encaminhamento, ou seja, eu vou pro hospital, pra UPA aqui perto, passo e eles encaminham para o hospital mais próximo.”
R) Dr. Ricardo Gib:
“O Sistema Único de Saúde está preparado pra receber esses pacientes que tem esses sintomas que eu acabei de relatar a vocês, poder fazer essa prevenção do câncer colorretal, sem dúvida nenhuma.”
Hélio Castello:
“Bom, então acho que para terminar queria te agradecer muito, quero agradecer a participação, aprendi pra caramba com você Ricardo.”
Dr. Ricardo Gib:
“Imagina, muito obrigado.”
Dr. Hélio Castello:
“Que todo mundo tome os cuidados, em nome do Portal Saúde Minuto, em nome da Sobed, da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, não deixe para amanhã, vai agora a prevenção é a melhor forma e a mais barata pra não ter uma doença grave. Parabéns pela campanha, parabéns pela gestão que você está fazendo na SOBED Espero que a gente possa fazer mais coisas juntos”
Dr. Ricardo Gib:
“Hélio, eu que agradeço, é uma satisfação muito grande estar aqui com você, com seus ouvintes do Saúde Minuto pra poder falar um pouquinho sobre o rastreamento do câncer colorretal, o março azul é um evento muito importante do nosso país, nacionalmente todo mês de março nós vamos fazer o rastreamento do câncer colorretal, e ele precisa ser feito pra que a gente possa prevenir essa doença, que é uma doença que hoje mata sem dúvida nenhuma tanto homens como mulheres. Precisamos prevenir essa doença de todos os tipos. Muito obrigado Hélio.”
Dr. Ricardo Dib | Presidente da SOBED (Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva).