Cicatriz tem solução? As placas de silicone que auxiliam na diminuição de cicatrizes
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- Rafaela Navarro
- 19/11/2024
- Beleza
Cicatrizes ocorrem em diferentes momentos da vida, mas você não precisa carregá-las para sempre: as placas adesivas de silicone ajudam a minimizar essas marcas no corpo
O silicone é utilizado para tratamento de cicatrizes, alargadas, hipertróficas e queloideanas, principalmente por não causar irritações em peles sensíveis, por ser de fácil aplicação, manter a hidratação da pele e ser inerente (não permite crescimento de bactérias e fungos).
As placas adesivas funcionam para melhorar a aparência e a textura das cicatrizes. A ação física é capaz de reter a tensão da pele sob a cicatriz, enquanto a ação mecânica realiza a pressoterapia gradativa, que é mais intensa sobre a cicatriz central. Já a ação bioquímica trata a pele com óleo de rosa-mosqueta e vitamina E, ajudando a melhorar a hipercromia e a hidratação da cicatriz.
A pressoterapia gradativa promove vasoconstrição, diminuindo a irrigação da derme e, consequentemente, reduzindo o estímulo aos fibroblastos — células responsáveis pela produção de fibras colágenas —, o que previne hipertrofia.
São 15 modelos de placas, projetadas para se adaptar a diferentes áreas e formatos do corpo. Além de serem flexíveis e à prova d’água, são reutilizáveis por até 30 dias, conforme as instruções, mas podem durar ainda mais se forem bem cuidadas, graças à sua aderência prolongada.
As cicatrizes são classificadas em:
- Madura: planas, assintomáticas e de cor clara
- Imatura: levemente elevada e avermelhada
- Contraída: mais frequentemente em queimadura
- Retraída: cicatriz tensa, que repuxa os tecidos
- Deprimidas/ Atróficas: aparência afundada
- Hipertrófica: cicatriz elevada que não ultrapassa os limites da ferida inicial
- Queloide: cicatriz elevada que ultrapassa os limites da ferida inicial
As placas só devem ser utilizadas 30 dias após a formação da cicatriz, quando já estiver madura, ou seja, sem secreção ou crosta. Uma hipertrofia pode iniciar em até 4 a 6 meses após o corte. Por esta razão o uso da fita deve ser mantido por esse período no mínimo.
Autorizados pela Anvisa, são oferecidas em diversos formatos para atender a diferentes tipos de cicatrizes e áreas do corpo; para cirurgias estéticas corporais e faciais, como prótese de silicone na mama, lipo de papada, diversas para a área abdominal, lift facial e o oftálmico exclusivo para os olhos. Além disso, as cirurgias funcionais, como de tireoide, cesária, ortopédicas e cardíacas.
Profissional consultada: Dra. Maria Cristina Mesquita, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia- Fundadora e CEO da Nullscar Indústria de Biotecnologia
Texto por: Rafaela Navarro | Redação Saúde Minuto | Editado por: Francisco Varkala
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