Especial gastroplastia: a bariátrica sem cortes
- Redação Saúde Minuto
- 02/05/2022
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- Eduardo Grecco Video
A obesidade é uma doença crônica que afeta cerca de 20,3% da população brasileira. A gastroplastia, uma das alternativas para o tratamento da obesidade, tem ganhado espaço e preferência dos médicos e pacientes por ser menos invasiva, sem cortes e sem a retirada do estômago. Para falar um pouco mais sobre essa técnica inovadora na área de cirurgias bariátricas, o Saúde Minuto trouxe o gastrocirurgião, endoscopista e nosso colunista: Dr. Eduardo Grecco.
Raquel Rojas:
“A gastroplastia endoscópica é uma nova técnica, uma nova aliada no tratamento da obesidade. E pra falar sobre esse assunto, O Saúde Minuto recebe o nosso colunista, gastrocirurgião, endoscopista, Dr. Eduardo Grecco. Dr. Eduardo Grecco, é um prazer recebê-lo aqui no Saúde em Minuto.
Dr. Eduardo Grecco:
“Eu que agradeço por estar aqui a disposição do Saúde Minuto para discutir esse assunto tão importante como você disse, né? Setenta e cinco por cento da população. Muita gente precisando de informação para poder se tratar.”
P) Raquel Rojas:
“Qual a diferença da cirurgia bariátrica para gastroplastia endoscópica, doutor?”
R) Dr. Eduardo Grecco:
“Importantíssimo a gente esclarecer porque gera muita dúvida né?
Então, a cirurgia bariátrica é aquele procedimento já consagrado há mais de vinte anos no país para aqueles pacientes com obesidades mórbidas ou pacientes obesos com comorbidades já consagrados e que tem o seu público específico para isso. A gastroplastia endoscópica é uma técnica, como diz o termo, toda por endoscopia. É uma técnica menos invasiva, é uma sutura do estômago com intuito de reduzir o seu volume, fazer com que o paciente perca peso. Um outro tipo de perfil, um paciente com obesidade leve ou um paciente com sobrepeso, pacientes que não são candidatos a cirurgia bariátrica. Podemos também ajudar aqueles pacientes, por exemplo, super obesos que estão muito fora do seu peso e que o próprio cirurgião bariátrico nos solicita que reduza um pouco o peso desse paciente para que ele possa ser submetido ao procedimento. Então, é uma técnica inovadora nesse sentido de nova técnica, um novo produto para poder tratar a obesidade que é uma doença crônica, incurável, que tem controle, e essa técnica veio pra ajudar esse perfil de pacientes que não tinha alternativa. Portanto, não competem. A cirurgia bariátrica tem o seu público, a gastroplastia também endoscópica tem o seu público.”
P) Raquel Rojas:
“Pra ficar bem claro, doutor, a partir de qual IMC a gastroplastia começa a agir, é indicada?”
R) Dr. Eduardo Grecco: “
Isso é importante. Os pacientes podem, aí na sua casa, fazer esse cálculo muito simples. Então o IMC é o índice de massa corpórea, é uma conta matemática. Peso dividido pela sua altura ao quadrado; isso vai trazer um número. Se esse número estiver entre vinte e cinco e trinta sobrepeso. Temos que estar até vinte e cinco pra ser o peso normal. Acima de trinta já entra a obesidade. Trinta e cinco obesos leves. Então esses pacientes do sobrepeso e obesidade leve aonde a gente a gastroplastia como uma técnica indicada pra tratamento da obesidade.”
P) Raquel Rojas:
”Bom, é uma técnica sem cortes, o senhor já disse, feito feito através de endoscopia. Eu gostaria que o senhor detalhasse exatamente; funciona como se fosse uma endoscopia normal mesmo, doutor?”
R) Dr. Eduardo Grecco:
“Exatamente, claro que é um procedimento um pouco mais invasivo, né? Você vai fazer uma sutura de estômago. Como se pegasse o estômago do paciente e fizesse uma cirurgia plástica nesse estômago, a gente remodela o estômago do paciente. No hospital, né? No ambiente cirúrgico, com anestesista.”
P) Raquel Rojas:
“Anestesia geral ou local, doutor?”
R) Dr. Eduardo Grecco:
“É necessário a realização de uma anestesia geral. Então, o paciente é submetido a uma anestesia geral, procedimento claro por um profissional devidamente habilitado e treinado, cerca de quarenta minutos de procedimento e esse paciente faz essa remodelação do seu estômago. Acorda com um certo desconforto, um pouco de dor, fica no hospital apenas o dia, em regime de hospital dia, vai pra casa no mesmo dia e aí depois segue todo o acompanhamento psicológico, nutricional e médico.
P) Raquel Rojas:
“Nós já sabemos que deve ser feito em ambiente hospitalar com cirurgia geral a internação não é necessária?”
R) Dr. Eduardo Grecco:
“Exatamente, o paciente é internado em hospital dia. Ele chega cedo para esse procedimento de anestesia geral, depois de algumas horas pela própria recuperação da anestesia, no final do dia ele já vai pra casa. E vai ter o seu retorno, que isso também é uma coisa muito importante, né, no dia de hoje, que as pessoas precisam voltar às suas atividades. Solicitamos de dois a três dias de repouso relativo, ou seja, ele pode continuar com as suas atividades remotas, evitando grandes deslocamentos a partir daí vai voltar a ter uma atividade de vida da sua rotina normal.”
P) Raquel Rojas:
“Doutor, como é que é feito esse isolamento do estômago? Existe uma porcentagem? Como é que a gente pode explicar para quem está nos assistindo?”
R) Dr. Eduardo Grecco:
“Exatamente, pra quem tá em casa: o estômago é um órgão muscular, uma bexiga que está lá fechadinha, e ele tem capacidade de crescimento, de distensão. Até mais ou menos um volume de um litro e meio, um litro e trezentos a mil e quinhentos MLs. Quando você realiza essa sutura, esse remodelamento, o estômago vai ficar apertado. Você reduz o volume para cerca de trezentos MLs, sai de mil e trezentos para trezentos. Com isso, nesse momento, quando você faz isso, até por uma questão hormonal, o paciente tem menos fome. Ele já não tem essa necessidade que ele tem hoje. Proteger essa cicatrização, vai entrar num passo a passo de dietas específicas e, com isso, vai iniciar a sua perda de peso. Em um mês com esse procedimento e com essa dieta, que é uma dieta líquida inicialmente, dez por cento do peso do paciente é perdido e depois do acompanhamento e a evolução dessa dieta paciente vai chegar com o objetivo de quinze a vinte por cento do seu peso total. Temos resultados já positivos de acompanhamento de dois anos, pacientes com vinte e cinco por cento de perda do seu peso total. O exemplo é um paciente com cem quilos chegando a perder vinte e cinco quilos, chegando a ter novamente o seu peso normal.”
P) Raquel Rojas:
“Doutor esse isolamento é feito através de fios, é uma técnica reversível?”
R) Dr. Eduardo Grecco:
“Isso é muito importante. A técnica é diferente da cirurgia, então não envolve cortes, né? Não envolve mudança do estômago pro intestino. Aproveitando aqui, trazendo um parênteses com isso, a mucosa continua toda íntegra, você tem absorção normal de todos os nutrientes.”
P) Raquel Rojas:
“Isso é importantíssimo porque na bariátrica, na verdade, isso é uma grande preocupação, né?”
R) Dr. Eduardo Grecco:
“Então, a preocupação da bariátrica é a reposição, né? De que a pessoa pode ter anemia, de reposição nutrientes, de vitaminas que, claro, quem faz a cirurgia bariátrica é aquele paciente que está muito bem indicado e que deve fazer, tendo acompanhamento médico, vai ter isso super controlado. No procedimento endoscópico, na gastroplastia, isso não acontece. O colo do estômago fica todo preservado, né? Ela fica lá porque esse fio é um fio de prolene que a gente fala, é como se fosse um fio de pesca. Esse fio vai costurar toda essa mucosa, vai permanecer ali naquela mucosa e não vai impedir que ela funcione de uma maneira adequada. Então a absorção vai ser toda normal, você não vai ter déficit, você não vai ter problema em relação a isso. Com o tempo, aí esse fio gera uma cicatrização nesse estômago. O estômago do paciente fica pequenininho, fica remodelado e esse fio vai ser eliminado. Seu estômago se mantém ali pequenininho, impedindo com que o paciente tenha grandes alimentações de grande volume, mas é claro, né? É sempre importante frisar, assim como na cirurgia bariátrica que o grande problema da obesidade é o reganho de peso. Então, não adianta ter o estômago pequeno e ter uma qualidade do seu alimento muito ruim. Vai ser importante: quantidade, restrição de volume não tem fome, está controlado, está com a psicóloga, está com a nutricionista e a qualidade desse alimento.”
P) Raquel Rojas:
“O senhor disse, é uma doença crônica que precisa ser acompanhada, né?”
R) Dr. Eduardo Grecco:
“Obesidade é uma doença crônica e incurável. A dedicação, tratamento endoscópico, a gastroplastia endoscópica, a cirurgia bariátrica são métodos para o paciente perder peso e mudar os seus hábitos. Cada método com a sua indicação precisa. Sempre falo pros pacientes: daqui dois anos quando você está no seu peso, você estabilizou, tá bem, né? Parte laboratorial também, importante frisar, né? Colesterol que abaixa, glicemia que normaliza né? A pessoa tem vida melhor, apnéia do sono, você modifica a estrutura da obesidade, que a obesidade leva todos esses, né? A obesidade leva tudo isso. A pessoa emagrece, trata o resto de lambuja, vai junto. E daqui dois anos é controlar, falo pra eles: o tratamento começa daqui dois anos pra valer, é quando você tá bem e ganha peso, a gente vive o ambiente que a gente vive, favorece a você ganhar peso. Então, é o controle que vai ser fundamental.”
P) Raquel Rojas:
“Doutor, quais são as etapas do pós-cirúrgico? Principalmente, as etapas da dieta. Tem dieta líquida como a bariátrica? Eu gostaria que o senhor explicasse pra gente quais são as etapas do pós-cirúrgico.”
R) Dr. Eduardo Grecco:
“Importantíssimo, porque o que emagrece quem vai fazer a gastroplastia endoscópica é a dieta, não é a sutura. A sutura vai mudar o teu estômago, vai remodelar esse estômago, vai deixar ele pequenininho, vai tirar sua fome para te ajudar o que? Fazer dieta. Trinta dias de sopas, dieta líquida, extremamente restrita, por isso que dez por cento de peso (…)”
P) Raquel Rojas:
“Aquele caldo, primeiro aquele caldo. Vai pra dieta pastosa ou não?”
R) Dr. Eduardo Grecco:
“Começa com água, chá, gelatina nos primeiros cinco dias e depois é sopa coada, faz a sopa e só toma o caldo realmente. O paciente tolera. Se o paciente pegar essa dieta, for pra casa e fizer a dieta sem sutura ele emagrece igual. Ele emagrece uns dez quilinhos, só que ninguém aguenta. Chega a noite e vem um convite, aí você sai pra jantar. Aí durante o dia alguém te convida para um café, cê come um pão de queijo, aí cê rompe essa barreira da dieta. Com a sutura ele tem medo. Ele não tem fome porque aí é uma questão de ele não ter fome e ter medo de dar problema na cirurgia, no procedimento. Ele respeita aquela cicatrização e obedece a nossa recomendação. Passando esse primeiro mês, muda para o que a gente chama de dieta cremosa: é uma sopa batida, tipo papinha de bebê. Depois, dieta pastosa que já entra carne moída, purê, por exemplo. Nesse período a gente tá falando de 90 a 100 dias, aí o paciente já perdeu entre 15 e 20 quilos.”
P) Raquel Rojas:
“Doutor, e a perda de peso ela é contínua? Como é que funciona?”
R) Dr. Eduardo Grecco:
“Exatamente, então ele vai ter uma perda de peso bem importante no primeiro mês por conta dessa restrição de dieta muito forte. A partir daí a perda de peso se mantém, no primeiro momento, né? 15% a 20% já vem muito rápido em questão de quatro meses, 5 meses e depois é cada paciente a onde esse paciente precisa chegar pra você manter que tipo de dieta, mais restritiva, menos restritiva. Temos também, pacientes que não tem perda de peso no começo até por uma situação metabólica às vezes, de idade, alguma situação de não não estar respondendo como a gente espera.
Aí você aperta mais a dieta, o utiliza de medicações pra auxiliar nessa perda, hoje existem medicações por via oral, por via injetável e que você consiga associar. É importante sempre o paciente vem no consultório, procura o profissional habilitado para que ele entenda o perfil dele. Aí você sai desse número geral e é individual. Você, 100% que nós vamos desenhar de trajeto pra você pra daqui a 2 anos. Esse é o trajeto. Não vai de repente achar que existe um milagre. Só que como a perda de peso é muito importante no começo a autoestima do paciente vai lá pra cima. Então ele se sente bem, se sente feliz, a roupa entra, as pessoas comentam no trabalho, dentro de casa, então isso faz com que ele queira continuar com a direita, queira continuar com aquele tratamento e depois ele muda, o que é mais fundamental, que é o que você pontuou. controle, reeducação alimentar. Vai poder comer de tudo? Vai. Vai ter vida normal? Vai. Essa é uma outra pergunta que eles fazem: “Doutor mas Na cirurgia a gente não consegue comer” na cirurgia você está com o estômago reduzido. 300 Ml, 300g não é pouca coisa. Dá pra comer a sua pizza? Dá pra comer o seu hambúrguer, só que o dia a dia você tem que ter a dieta saudável que é quando a gente fala o grelhado com a verdurinha, com a salada, isso não é dieta. isso é comer de forma saudável, dieta é não comer, dieta é tomar sopa e ter um acompanhamento médico específico. Essa dieta que o pessoal faz o tempo todo, aí chega no final do mês perdeu 100 gramas, 200 gramas, desanima. “Ah, então se eu estou com 90, 91, 92, e a hora que vê, está com 100. Então, é importante que essa informação chegue, por isso que eu agradeço novamente, porque esse canal vai levar esse tipo de informação porque um dado ou outro super importante, apenas 1% desses 75% buscam auxílio por falta de informação Sabe aquela velha história? Tô gordinho, mas tá tudo bem, meu colesterol tá razoável, não preciso emagrecer… só vai procurar quando começa a ter problemas, que aí associa diabete, pressão alta, o pessoal tem que quando começa a entender por isso, não só o lado da roupa, do vestido o lado estético pra gente é importantíssimo pra levar a autoestima do paciente e ele querer seguir no projeto. Agora, a saúde, quando a gente mostra os benefícios, é o que a gente precisa buscar, então 1% apenas. Então, através desse canal, com certeza, isso vai chegar pra muito mais gente e muito mais pessoas buscando tratar a obesidade.”
P) Raquel Rojas:
“Doutor, quem já colocou o balão gástrico ou fez a bariátrica pode fazer a gastroplastia endoscópica ou não?”
R) Dr. Eduardo Grecco:
“Vamos lá, pode, os pacientes que não realizaram nenhum tipo de tratamento, óbvio. Já pus um balão há 1 ano, 2 anos, 6 meses. Não tem problema, porque retira o balão, o estômago permanece lá e você pode fazer a sutura. Pacientes operados, no geral são duas cirurgias que são realizadas, uma que a gente chama de sleeve que é uma manga, então é retirado uma porção do estômago e a outra que é o bypass, onde se retira mais um pedaço maior e você une esse intestino, depois de um período já é sabido isso, depois de 5 anos, a própria sociedade que fala isso, 40% desses pacientes que operam voltam a ter ganho de peso. Isso acontece. É o grande problema e esses pacientes voltam a ganhar peso e aí refazer uma cirurgia é difícil, o paciente já operou. Então, existe hoje com a técnica da sutura, você pode, tanto a parte do estômago pequenininho, que é a anastomose reduzir novamente isso. Quanto o sleeve, porque geralmente esse estômago que foi operado ele dilata de novo. o paciente começa a comer volume, assim como para gastroplastia endoscópica, ele força aquele estômago e esse estômago volta a dilatar. Nunca mais vai ser um estômago gigante, mas se de 300 ele passa para 500, o que acontece também com a cirurgia? Começa a ganhar peso de novo, aí a gente pode por essa técnica e nesse estômago que já foi operado e reoperado.”
P) Raquel Rojas:
“Doutor, existem contraindicações para gastroplastia endoscópica?”
R) Dr. Eduardo Grecco:
“Não existe nenhum tipo de contraindicação formal absoluta para pacientes em específico, a não ser que eles tenham algum tipo de alteração gástrica, é sempre importante pacientes que tem história de tumor, de câncer gástrico, câncer intestinal, uma vigilância maior, uma investigação maior em relação a esse estômago mas nenhum outro tipo de de contraindicação.”
P) Raquel Rojas:
“Existe limites de idade, adolescentes podem fazer, pessoas acima de 35 anos…”
R) Dr. Eduardo Grecco:
“Não existe. Então, o adolescente, claro, o limite sempre vai ser o indivíduo, né? Eu já fui procurado por adolescentes, mas não maduros. Então o adolescente, 14 anos, 15 anos, a gente tá falando já um período, né? Que está incomodando a questão da obesidade dele, primeiro o que tem que ser feito, psicológico, tratamento psicológico, um acompanhamento nutricional para que ele entenda o que seria da vida dele operado. Então, antes disso, vê se ele entenderia essa e a família, né? porque o adolescente muito vem da família, então primeiro é mostrar pra família que a família também precisa entrar nesse processo. a partir daí tem o endócrino infantil pra ver as questões hormonais se não está em nenhum momento de fase de crescimento, a questão da maturação das meninas, então depois que você tem todo esse envolvimento, nós realizamos. Não há nenhum tipo de problema de ter uma idade limite para relação a isso, e o outro extremo de idade também não, já fizemos em pacientes de 65 anos cadeirante, não saía da cadeira de roda e hoje graças a Deus ela tá caminhando sozinha. Então, o limite da idade também vai ser a condição clínica geral dela. Preparamos com o cardiologista ela vai pro hospital com anestesia geral no risco normal como se fosse pra qualquer outro tipo de procedimento e vai seguir depois as devidas orientações.”
P) Raquel Rojas:
“Bom, é uma técnica nova e é importante que a gente também diga aqui pros nossos internautas, pra nossa audiência, né doutor? Como encontrar um profissional habilitado, quem pode fazer a gastroplastia endoscópica, qual é profissional, como a gente encontra esse profissional e onde a gente busca?”
R) Dr. Eduardo Grecco:
“Perfeito. O profissional que realiza isso é um endoscopista. Então o endoscopista hoje é quem está habilitado a usar o sistema e realizar. Claro que todo médico pode fazer. O médico ele pode, eu não sou, mas eu posso ir lá e abrir um crânio se eu quiser, mas esse não é fundamento, o importante como você disse pra que tenha bons resultados. aqui sabe, Então é procurar um profissional habilitado, endoscopista, hoje nós mesmos pela faculdade de medicina do ABC eu tive a honra ser o speak e poder trazer esse dispositivo, essa técnica pro Brasil e também treinamos 150 médicos pelo país e hoje treinamos, estamos treinando os pacientes na América Latina. Estamos treinando os médicos da América Latina, Equador, Argentina, então a gente está treinando esses profissionais, a buscar quem é esse profissional capacitado, quem é esse profissional que teve treinamento, né? As pessoas hoje conseguem buscar essas informações e o mais importante também, não é só o médico que faz a técnica. Novamente, não é a sutura que te emagrece, um profissional que tenha um instituto, uma clínica que trate obesidade como um todo. Então, ponto número um, hospital adequado com uma equipe de anestesia adequada para que possa realizar o seu procedimento com segurança. Segundo ponto, psicóloga, endocrinologista, nutricionista, nós temos até um coaching, é uma pessoa que vai ajudar no dia a dia dessa pessoa, dela acordar num outro ambiente. Então uma equipe multidisciplinar para que tenha resultado, porque o objetivo final é a perda de peso e depois o controle da obesidade.”
Raquel Rojas:
“Perfeito, doutor. Mais uma vez muito obrigada por doar seu tempo, bater esse papo com a gente e esclarecer, falar um pouco mais sobre a obesidade tenho certeza que você vai voltar ao Saúde Minuto outras vezes e mais uma vez muito obrigada Doutor.”
Dr. Eduardo Grecco:
“Eu que agradeço, é um prazer fazer parte do colunista do Saúde Minuto, né Raquel? É um prazer você ter me convidado e eu aceito isso, há anos que trabalhamos juntos e você me ajuda a difundir o tratamento da obesidade no inicinho a gente com o nosso lembro muito bem se foi no hospital pra gente falar sobre o balão intragástrico balão hoje é uma realidade, né? Só no nosso instituto, mais de 5mil pacientes tratados.”
Raquel Rojas:
“Aliás, vamos fazer uma matéria sobre balão gástrico também”
Dr. Eduardo Grecco:
“E agora com a sutura de mais de mil pacientes tratados e que a gente precisa difundir mais, levar essa informação. Então, é muito bom ser colunista do Saúde Minuto.”
Raquel Rojas:
“Nós quem agradecemos e mais uma vez a informação salva, muito obrigada doutor e até a próxima”.
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Eduardo Grecco
Cirurgião do Aparelho Digestivo e Endoscopista
Comment (1)
Erika Kwiek
02 maio 2022Amei a entrevista!