Câncer de mama: sintomas, tratamento e prevenção
- Redação Saúde Minuto
- 06/10/2022
- Saúde Suelen Martins
A campanha Outubro Rosa teve início em 1990, nos Estados Unidos, por meio de um movimento realizado pela instituição Susan G. Komen for the Cure, denominado “Corrida pela Cura”. Susan Komen foi uma das grandes guerreiras na luta contra o câncer de mama. Sua irmã Nancy Brinker iniciou essa ONG em 1982, em sua homenagem, com objetivo de informar sobre prevenção e tratamento de câncer. Atualmente, a instituição arrecada fundos para pesquisas e oferece suporte a pacientes e seus familiares, além de manter as campanhas de prevenção pelo mundo todo.
No Brasil, a primeira ação Outubro Rosa foi realizada em 2002, com a iluminação na cor rosa do Mausoléu do Soldado Constitucionalista (Obelisco do Ibirapuera) durante a comemoração dos 70 anos do Encerramento da Revolução.
É importante lembrar que somente 5% a 10% dos cânceres são hereditários, surge de forma esporádica ao longo da vida. Para prevenir, é necessário ter hábitos saudáveis, comprovados cientificamente, que reduzem de 30% a 40% o risco de desenvolver um câncer.
As orientações são de praticar atividade física regularmente, no mínimo 150 minutos por semana, consumir alimentos ricos em fibras, pobres em gordura, evitar fast food e não fumar. Esses “pequenos” hábitos de vida podem salvar uma pessoa de ter um câncer. Outros fatores de risco muito comuns são obesidade, terapias de reposição hormonal, entre outros.
Apesar de a grande maioria dos tumores ser assintomática, principalmente quando inicial, algumas pacientes podem sentir nodulações na mama, dolorosas ou não, saída de conteúdo com sangue ou um líquido, como água, pelo mamilo, sensação de queimação, nódulos na axila etc. A rotina ginecológica anual e o autoexame devem ser rigorosamente realizados.
Dessa forma, a detecção precoce é uma importante arma, pois aumenta as chances de cura. Entre outras maneiras, mamografia anual é uma aliada na prevenção e luta contra o câncer, principalmente em mulheres acima de 40 anos. Sabemos que essa ação salva milhares de vidas.
Texto por Dra. Suelen Martins | Oncologista clínica e pesquisadora do CEON+ e FMABC