Vai beijar muito no Carnaval? Veja os riscos para a sua saúde
O Carnaval está no ar! Com os bloquinhos de rua espalhando alegria e os foliões se deixando levar pelo momento, é fácil esquecer dos limites – especialmente quando o assunto é beijar. Mas você sabia que essa prática pode aumentar o risco de contrair a mononucleose, conhecida como a doença do beijo? Saiba mais com a Infectologista Dra. Raquel Muarrek!
Giovanna Vieira:
“O Saúde Minuto está em clima de Carnaval! Nessa época, muitas pessoas saem para baladas, curtem bloquinhos, mas não se atentam aos riscos que isso pode acarretar. Você conhece a doença do beijo? A Dra. Raquel vem aqui para esclarecer algumas dúvidas e tornar o seu Carnaval muito mais seguro. Acompanhem.”
Dra. Raquel Muarrek:
“Então, a doença do beijo existe há milhões de anos. Ela é causada por um vírus chamado Epstein-Barr e pode provocar febre, dor de garganta e prostração. Por que é chamada de “doença do beijo”? Porque é transmitida por saliva, ou seja, secreções da boca. Assim, se a pessoa ficar beijando muito no Carnaval, ela pode contrair essa doença, conhecida oficialmente como mononucleose. É importante saber que, mesmo que você tenha tido mononucleose recentemente, ainda pode expelir o vírus por quase um ano. Então, uma pessoa pode ter sido infectada no final do ano passado e, ao beijar no Carnaval, transmitir o vírus, causando febre persistente de cinco a sete dias, prostração, cansaço, e uma dor de garganta significativa, às vezes até com dificuldade para engolir. É necessário usar bastante analgésicos, fazer gargarejos e realizar um exame para obter um diagnóstico correto, pois, além da mononucleose, existem outras condições, como o citomegalovírus, que também provocam dor de garganta, febre e podem ser contraídas durante o Carnaval.”