Corrimento: quando é normal?
- Redação Saúde Minuto
- 03/05/2024
- Assuntos Delicados Bem-estar Saúde
Corrimentos vaginais geralmente são normais mas podem sinalizar um alerta transmitido pelo organismo feminino, podendo indicar doenças ou maus hábitos.
Basta falar de corrimento que o seguinte pensamento vem à cabeça – “ Xii, tem algo de errado com a minha vagina ”, e não necessariamente as secreções vaginais, conhecidas como corrimento, são um sinal de doença ou falta de higiene da saúde vaginal, mas podem ser um alerta.
Existem diversos tipos de corrimentos que podem ocorrer ao longo da vida de uma mulher:
- Corrimento transparente: Indica o período fértil, não requer tratamento.
- Corrimento branco: Pode ser sinal de candidíase, que é tratada com antifúngicos.
- Corrimento marrom: Geralmente, é um pouco de sangue antes ou depois da menstruação; porém, em casos mais escuros, pode indicar problemas de saúde.
- Corrimento amarelo: Indica infecção, e deve ser tratada conforme a causa.
- Corrimento esverdeado: Também sinaliza infecção, e deve tratada com antibióticos.
- Corrimento cinza: Pode ser vaginose bacteriana, que é tratada com antibióticos.
- Corrimento rosado: Geralmente normal, mas pode indicar início do ciclo menstrual, sangramento após relação sexual, implantação do óvulo fecundado ou infecção.
Ou seja, as secreções vaginais normais são transparentes ou ligeiramente brancas e/ou amareladas e não têm cheiro perceptível, já as secreções anormais têm consistência e quantidade do corrimento variada, além de textura. O mau odor, grumos e coceira também são possíveis sintomas, caso os tenha, a melhor opção é procurar um ginecologista.
Viu só? Não precisa ficar assustada e nem ficar com nojinho. O corrimento pode indicar problemas, pois de fato o seu organismo quer apontar algo para você, mas com o tratamento certo e com a ajuda de um especialista, tudo voltará ao normal.
Para prevenir essas irritações vaginais, recomenda-se: Evitar calças apertadas, absorventes diários, sabonetes com fragrância, duchas vaginais e por último, praticar o sexo seguro, com o uso correto de preservativos.
Texto por Erika Dias | Redação Saúde Minuto