Lubrificantes: sim ou não?
- Redação Saúde Minuto
- 01/04/2022
- Assuntos Delicados Saúde
Esse texto é para você que já se viu no dilema: devo usar lubrificante na hora da relação sexual? Qual é a melhor alternativa: à base de água ou à base de óleo?
Bem, os lubrificantes intimos são muito conhecidos, principalmente como facilitadores da prática do sexo anal, mas essa não é sua única utilidade. Sexo vaginal, absorvente interno, durante exames, falta de lubrificação natural, em todos esses caso o lubrificante é uma alternativa. Mas será que tem problema utilizá-lo?
Como sabemos, a região íntima é muito sensível e pode, sim, apresentar alergia a certos tipos de produtos. Dessa forma, é imprescindível avaliar o rótulo e dar preferência a produtos hipoalergênicos, sem álcool e sem bactericidas e o mais importante, ele DEVE ser ginecologicamente testado. Também não devemos esquecer que lubrificantes não são unissex! Eles são desenvolvidos diretamente para a região íntima feminina ou masculina, adaptando-se ao corpo, evitando alergias e potencializando os efeitos.
E vale desmistificar: o lubrificante não atrapalha a mulher durante a relação sexual ou interfere em sua excitação. Ao contrário disso, estudos comprovam que a lubrificação durante a relação tem tudo a ver com o prazer. Sendo assim, quanto mais lubrificada, ainda que de forma ‘artificial’, mais facilmente a mulher atinge o orgasmo.
Em caso de produtos não testados ou não próprios para esses fins, há o aumento do risco de infecções por ISTs. Estudos comprovam que o uso impróprio de produtos para fins de lubrificação desequilibra o pH íntimo e altera as bactérias do corpo, propiciando um ambiente favorável à contaminação e proliferação de outros microorganismos causadores de doenças. Por isso seu uso deve ser feito com cautela e, em caso de adversidades, suspenso. Lembre-se de ir ao médico se apresentar algum sintoma incomum, mas se não for o caso, vale abusar dos produtos seguros e testados!
Texto por Kaenna Mota | Redação Saúde Minuto